Comunicado da FAPODIVEL

Um país que não protege as suas escolas é um país sem rumo

No seguimento dos contínuos actos de vandalismo ocorridos na Escola Secundária da Ramada, Concelho de Odivelas, vem a FAPODIVEL – Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Odivelas, expressar a sua solidariedade para com a Associação de Pais da Escola Secundária da Ramada, para com a Direcção da Escola, alunos, pessoal docente e não docente da mesma, bem como para com toda a comunidade escolar.

Os actos de vandalismo que têm vindo a ocorrer na escola têm sido alvo de informação sistemática e de alerta à DGESTE por parte da FAPODIVEL.

Para nosso espanto a atitude da DGESTE tem sido de total omissão dos seus deveres, não protegendo a Escola e não facultando os recursos necessários à sua protecção.

A 21 de Março a FAPODIVEL alertou a DGESTE dos graves actos de vandalismo ocorridos na Escola Secundária da Ramada e da destruição das câmaras de vigilância da mesma, deixando assim a Escola ainda mais desprotegida para com o vandalismo.

A DGESTE nada fez, nem sequer se dignou a informar o que iria fazer.

O resultado deste “não fazer nada”, está à vista.

Na madrugada de 02 de Abril a Escola Secundária da Ramada, foi mais uma vez atacada, mas desta vez de uma forma tão brutal que a mesma transformou-se um cenário de guerra e destruição.

Na presente data, continuamos a aguardar uma informação ou explicação da DGESTE, que pelos vistos se está a esquecer das suas funções, explanadas na sua missão e atribuição
“Acompanhar, coordenar e apoiar a organização e funcionamento das escolas e a gestão dos respetivos recursos humanos e materiais”.
e
“Promover, coordenar e acompanhar a prevenção e intervenção na área da segurança escolar e assegurar a atividade de vigilância no espaço escolar, garantindo a necessária articulação com o Programa Escola Segura, realizando a formação de pessoal docente e não docente na área da segurança escolar”.

A FAPODIVEL que tem chamado a atenção para estas questões da violência e da indisciplina nas Escolas de Odivelas, continuará a pugnar para que, quem de direito obrigatoriamente cumpra o seu dever e a sua obrigação, pois “Um país que não protege as suas escolas é um país sem rumo”.